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Exposição

A Leveza Pode Ser o Peso da Nossa História

A exposição “A Leveza Pode Ser o Peso da Nossa História” reúne, de maneira sensível e instigante, os trabalhos de duas talentosas artistas, Nádia Starikoff e Gaya Rachel, cujas pinturas exploram as tensões entre o leve e o pesado, o visível e o oculto, o efêmero e o permanente.

Esta mostra não é apenas uma exposição de arte, mas uma imersão profunda nas camadas da memória e da identidade, sugerindo que, frequentemente, o que parece leve carrega consigo um peso histórico inestimável. As duas artistas que compartilham este espaço expositivo tecem, com sensibilidade e sagacidade, um rico tapete de significados que nos desafiam a reconsiderar a nossa compreensão do passado e sua influência sobre o presente.

Ao entrar no espaço expositivo, somos imediatamente envolvidos por uma atmosfera que flutua entre a delicadeza e a densidade. As obras dialogam entre si, criando uma narrativa visual que questiona nossas percepções e desafia nossas suposições. As artistas, com suas técnicas singulares, conseguem traçar paralelos e contrapontos, oferecendo ao espectador uma experiência rica e multifacetada.

A artista Nádia Starikoff utiliza uma paleta de cores suaves, como o azul metileno, que por acaso é um corante utilizado em histologia para colorir as células do nosso corpo, pois elas não apresentam cor. As cores são usadas para materializar, para tornar visível o invisível. Na série “Leveza”, evoca uma sensação de serenidade; seus trabalhos, no entanto, são pontuados por elementos que remetem a memórias pessoais, como fragmentos de imagens e flores. Essa justaposição cria uma tensão visual e emocional, sugerindo que a aparente suavidade da superfície esconde histórias de peso considerável. Suas pinturas são quase como poemas visuais, onde cada camada de tinta revela uma nova nuance de significado.

Em contraste, Gaya Rachel opta por cores mais vibrantes e contrastantes, com pinceladas enérgicas que conferem movimento e intensidade às suas obras. As cenas representadas, embora dinâmicas e cheias de vida, carregam uma carga emocional profunda. Elementos simbólicos emergem das camadas de tinta, contando histórias de resistência, luta e resiliência. Através de uma abordagem quase abstrata, a artista nos convida a refletir sobre como o peso da história se manifesta no presente, influenciando e moldando nossas experiências cotidianas. Os símbolos, segundo a artista, estão entre a célula e o universo.

O espectador é levado a percorrer um caminho onde cada obra é um ponto de reflexão, um convite a considerar as múltiplas camadas de nossa existência histórica e cultural.

“A Leveza Pode Ser o Peso da Nossa História” é uma exposição que desafia o espectador a olhar além da superfície, a reconhecer a complexidade inerente às experiências humanas. As artistas, com suas abordagens únicas, nos mostram que a história não é apenas um fardo a ser carregado, mas também uma fonte de força e inspiração.

Esta mostra é uma celebração da resiliência humana e da capacidade de transformar o peso do passado em uma leveza que nos permite seguir adiante. Em última análise, esta exposição é um tributo à dualidade da vida, uma ode à delicadeza que coexiste com a profundidade, e um lembrete de que a leveza pode, de fato, ser o peso da nossa história.

A união destas duas artistas em “A Leveza Pode Ser o Peso da Nossa História” não é apenas uma justaposição de estilos, mas uma sinergia que amplia a compreensão do espectador sobre a complexidade da história e sua influência contínua. A leveza, neste contexto, não é sinônimo de superficialidade ou ausência de peso, mas uma qualidade que permite uma nova perspectiva sobre o que pode parecer imutável e pesado.

Ao caminhar por esta exposição, somos desafiados a reavaliar nossa relação com o passado. As obras nos encorajam a reconhecer a beleza e a dor das narrativas históricas, a entender que a leveza pode ser um véu que encobre um profundo peso e que este peso, por sua vez, pode ser portador de uma estranha e necessária leveza.

A exposição nos deixa com uma sensação de reverência e introspecção, instigando um diálogo contínuo sobre como carregamos e interpretamos a nossa história. Em “A Leveza Pode Ser o Peso da Nossa História”, as artistas nos oferecem uma meditação visual sobre a natureza paradoxal da memória e do tempo, um convite para explorar a intrincada dança entre o que é visto e o que é sentido, entre a aparente leveza e o inescapável peso das nossas narrativas compartilhadas.

ARTISTA

Gaya Rachel

Gaya Rachel Neves e Castro nasceu em 1989 em Brasília. Formada pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, como bacharel em Pintura. Tra­balhou como assistente da artista Ana Linne­man, da historiadora de arte Catherine Bompou­is no Rio de Janeiro, at­ualmente mora em São Paulo e trabalha como assistente de ateliê da ar­tista Anna Maria Maioli­no, onde também partic­ipou do grupo de estudos da Escola Entrópica, no Instituto Tomie Ohtake. Dentro das artes cênicas fez a direção de arte do espetáculo Mandé, do grupo Dembaia no Rio de Janeiro; a direção de arte do curta “ELEKÔ”. Fez parte da Cia. De Te­atro Volante, como atriz na peça Panidrom. No campo da performance realizou em 2013 a per­formance CRÍVEL, na cidade do Rio de Janei­ro; em 2014 participou da performance “Aí que preguiça!” no trabalho de Waltércio Caldas, “Es­cultura para o Rio”; em 2019 a performance “Al di lá di”, de Anna Maria Maiolino, realizada em Milão; e “Banquete aos nossos; barriga cheia” e “Calma” no Instituto Tomie Ohtake em São Paulo.

Realizou exposições in­dividuais e coletivas em São Paulo, Rio de Janeiro e Botuca, SP.

Nadia Starikoff

Nadia Starikoff é bióloga, professora, psicopedagoga, arte terapeuta, artista plástica e ilustradora. A sua jornada sempre foi tecida em camadas – ciência e arte, razão e intuição, conhecimento e sensibilidade. A cada descoberta, Nadia percebe que seu trabalho é menos sobre delimitar territórios e mais sobre atravessá-los, explorando as conexões entre o que vejo, o que sinto e o que crio.
Desde criança, a natureza a fascinava. No jardim de seus avós, entre plantas e pequenas criaturas, ela desenhava não apenas o que enxergava, mas o que intuía existir. O presente de seu pai, *A Vida Secreta das Plantas*, abriu ainda mais essa percepção, revelando que há mundos inteiros pulsando sob a superfície das coisas.
A arte entrou em sua vida como um refúgio, mas se transformou em um instrumento de escuta, um mergulho contínuo no autoconhecimento. Pintar, desenhar e criar ajudam-na a compreender suas próprias camadas e a expandir sua visão do mundo. Cada traço e cada cor são fragmentos de um diálogo entre corpo, memória e imaginação.
Hoje, seu trabalho carrega a essência do feminino, do sonho e da natureza em movimento. Seu caminho não é sobre encontrar respostas definitivas, mas sobre aprender a cultivar, acolher e fluir com a vida – assim como fazem as plantas, as pessoas e as histórias que nos atravessam.

OBRAS

A Sutileza do Etéreo III, da série A Leveza

A Sutileza do Etéreo III, da série A Leveza
Técnica mista s/ tela
80 x 160 cm
2024

Tenho interesse
Espontânea, da série Azul de Metileno

Espontânea, da série Azul de Metileno
Técnica mista s/ tela
18 x 24 cm
2024

Tenho interesse
Pirarucu

Pirarucu
Colagem e acrílica s/ tela
100 x 50 cm
2024

Tenho interesse
Love Nee Sweet

Love Nee Sweet
Acrílica s/ tela
100 x 50 cm
2024

Tenho interesse
Sem Título 1, da exposição A Leveza Pode Ser o Peso da Nossa História

Sem Título 1, da exposição A Leveza Pode Ser o Peso da Nossa História
Colagem e acrílica sobre tela
150 x 90 cm
2024

Tenho interesse
Tarja Vermelha

Colagem, óleo e acrílica s/ tela
150 x 100 cm
2023

Tenho interesse
Pé de Goiaba

Colagem e acrílica s/ tela
150 x 90 cm
2024

Tenho interesse

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Vila Madalena, São Paulo – SP
CEP: 05416-001

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