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Exposição

Coletiva Casagaleria: A Resistência

Coletiva Casagaleria: a Resistência

Loly Demercian, Bauru, 1962

Os anos que separam as primeiras atuações de Loly Demercian das práxis atuais na sua Casagaleria e Oficina de Arte, apesar de nos possibilitarem com a apresentação dos fatos mais iluminados de uma carreira de muitos anos, na verdade, fazem parte da tessitura cifrada com sentidos vividos por esta artista, educadora e curadora. Esse pano de boca, como todos sabem, é um panorama contra o qual uma peça de teatro, também, se inspira e se desdobra.

Em artes visuais, num paralelo entre a encenação (a museografia), o texto e direção (curadoria) e os atores (obras), a procura dessa interação é o “jogo” alegre, técnico e criador de constituir o “lugar” onde tudo está ao mesmo tempo, sem ênfase em nenhuma das partes. Em seu percurso profissional, Loly procura esse jogo dialético, regido pelo texto da própria cultura contemporânea, interdisciplinar por excelência. E, vinte anos depois da fundação da Casagaleria e Oficina de Arte Loly Demercian, essa artista-curadora, por entre a trama construída, situa um desejo com seu trabalho atual: – uma força de transformação e resistência da cultura artística brasileira com os artistas que passam pela sua galeria.

Loly Demercian nasceu em 1962, na cidade de Bauru e inicia sua carreira de artista plástica no ano de 2000. Graduada pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo, ganha o 1º. prêmio pelo seu projeto de conclusão de curso, Monolito. Em 2004, o mesmo trabalho faz parte da coletiva Painel ABCA, no Museu de Arte Contemporânea da USP – MAC USP. Em 2005, Loly expõe no Espaço das Artes – USP e no Itaú Cultural SP e em 2006, no Museu Brasileiro da Escultura e da Ecologia – MuBE SP.

Em 2004, funda a Casagaleria e Oficina de Arte Loly Demercian, com o objetivo de congregar, junto ao espaço de exposições, atividades de ateliê e ensino, com conteúdos que seriam os embriões de suas pesquisas de mestrado (2011) em Arte, Educação e História da Cultura (Faculdade Mackenzie) e doutorado (2017) em Comunicação e Semiótica  (Pontifícia Universidade Católica de SP).

No presente ano de 2024, a Casagaleria e Oficina de Arte Loly Demercian comemora seus vinte anos de atividades ininterruptas, oferecendo aos artistas, ali representados, três grandes áreas de reflexão sobre as artes visuais:

∞ Uma compreensão abrangente da inserção da carreira artística no mercado de artes;

∞ Após um ano de estudos coordenados por Loly, a galeria oferece a oportunidade de apresentá-los ao mercado por meio de uma mostra individual e, por fim,

∞ Durante o ano de estudos, os artistas da Galeria e convidados podem participar de discussões sobre teoria e prática da linguagem artística, história da arte e curadoria, ministrados por especialistas em cursos de média duração.

Ao comemorar esse momento de realizações, Loly Demercian inaugura, no dia 13 de dezembro p.f., a mostra Coletiva Casagaleria: a resistência, com os artistas da casa.

 

Por Carmen S. G. Aranha

ARTISTA

André Bonani

André Bonani é artista plástico e educador. É doutorando em Processos e Procedimentos Artísticos no Programa de Pós-graduação em Artes da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (IA-UNESP), onde também é professor de gravura e processos gráficos. É mestre em Linguagens, Mídia e Arte pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCCAMP), onde foi bolsista integral por mérito acadêmico (2018 – 2020). É artista representado pela Casa Galeria Oficina de Arte Loly Demercian. Cursou desenho e colagem no Instituto Tomie Ohtake, onde também foi bolsista integral (2016). Desenvolve pesquisa em gravura no campo expandido no Atelier Piratininga, onde é artista residente desde o 2º semestre de 2022. É pesquisador membro do grupo “Artecolapso: imagens praticáveis do mundo”, coordenado pela Profa. Dra. Renata Pedrosa Romeiro e pelo Prof. Dr. Gustavo de Moura Valença Motta, vinculado ao Instituto de Artes da UNESP. É idealizador do projeto de arte-educação “Gráfica Experimental”, oficina coletiva de experimentação em artes gráficas que itinera por diversas instituições culturais e atualmente está no ateliê de gravura do Sesc Pompeia. Foi artista residente no Complexo Industrial do Olho de Boi, em Almada, Portugal (2020), a convite do artista Rui Soares Costa. Realizou no Atelier Piratininga, em maio e junho de 2024, a exposição “O eco de antigas palavras”, sua primeira individual, com textos de Agnaldo Farias e Ulysses Bôscolo. Seu trabalho já foi visto em exposições coletivas, feiras e ateliês abertos – Espaço Vitrine (2018); Galpão Comum (2021); Atelier Piratininga (2022); Ateliê 3 (2022); Massapê Projetos (2023); IA-UNESP (2023); Lux Espaço de Arte (2023); Museu de Arte Contemporânea de Sorocaba (2023); Museu de Arte de Ribeirão Preto (2024); SESI Itapetininga (2024); SESI São José do Rio Preto; Basa Network (2024); Casa Galeria e Oficina de Arte (2024). Seu trabalho está presente em coleções privadas e públicas. Teve trabalhos publicados em revistas especializadas em artes visuais, como a Revista Uso (2022) e a Revista Têmpera (2022). Recebeu certificado de mérito artístico concedido pela Pinacoteca do Grão-Ducado de Luxemburgo (2021). Foi assistente da artista plástica Adrianne Gallinari (2016). Tem experiência como ilustrador no mercado editorial, tendo colaborado para diversos meios, como o jornal Folha de São Paulo, a 5a Bienal de Psicanálise e Cultura de Ribeirão Preto, a Dolores Editora e a Editora Grande Área. Foi finalista no Concurso do Cartaz no 30o Prêmio Design Museu da Casa Brasileira (2016). Tem artigos publicados em periódicos acadêmicos, como na Revista Gama, do Centro de Investigação e Estudos em Belas-Artes da Universidade de Lisboa (2019-2020). Participou de eventos acadêmicos na área de artes plásticas, como seminários, congressos e bancas de conclusão de curso. É professor particular de educação artística, artes gráficas, história da arte e orientador de processos criativos em artes plásticas. Ministra oficinas e cursos livres em escolas, faculdades e instituições culturais. Vive e trabalha em São Paulo.

André Miagui

Miagui iniciou suas produções em 1999 e elegeu o giz pastel como seu principal material e sua pesquisa e obras famosas da arte clássica europeia. Atualmente debruçado em fazer o público passear pela história da arte e refletir sobre o uso da internet, Miagui toca no ponto da era digital em caráter crítico. Na coleção Zeitgeist tema do filósofo Hegel sobre o “espírito do tempo” a pesquisa se coloca na tentativa de modernizar o passado, apresentando ao público momentos de maestria destes pintores de uma era sem internet. Para deflagrar essa leitura ele coloca nos olhos uma placa de computador, como um lugar no qual o tempo presente se estende às memórias, percepções, ao imaginário, projetando-os em modos de como a história das visualidades sedimenta a cultura da humanidade e ali naquela placa será essa memória universal. Mais intrigante é o trabalho “Nascimento de Adão”: quem está com a placa de computador nos olhos é o homem e não seu criador e também no trabalho que tem várias aves silvestres; os olhos das aves estão abertos e eles acham a placa de computador e a levantam como um troféu. O adorno tanto pode vestir no sentido de proteger um indivíduo, dando-lhe poder e força, quanto o excesso de ornamento pode despir uma personalidade. Fica a questão para se decifrar: espírito do tempo?
Tempo esse que Miagui nos faz pensar na arte, ciências, técnica e tecnologia em todas as épocas da civilização humana , desde a Antiguidade, Idade Média, Renascença até o inicio da modernidade e da era digital, tiveram como base a natureza enciclopédica do conhecimento. Bibliotecas essas imaterializadas hoje nos fluxos digitais de arquivos pessoais e compartilhadas em rede.

Antonio Cavalcante

Cientista Político, é Mestre e Doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade de São Paulo (USP) com experiência nos tópicos de Direito Internacional, Patrimônio Histórico e Cultural, Advocacy de Políticas Públicas, Diplomacia Científica e Teoria Política. Tem também publicações nas áreas de Direitos Humanos e Política Internacional. Teve vínculo de pesquisa formal com o CNPq e atualmente com a CAPES, além de Centros de Pesquisa, Cátedras e Comitês. Na área da Cultura e Artes, é representado pela CasaGaleria em São Paulo-SP com participações em editais de fomento cultural como PROAC e exposições artísticas e literárias em locais como FUNARTE, Centro Oswald Andrade, Câmara Municipal de São Paulo, Assembleia Legislativa de São Paulo, Pinacoteca de Santos, Museu Casa de Portinári, CasaCor, FLIP e Feira Literária de Bologna, na Itália.

Eron Teixeira

São Paulo, SP

Com seus 70 anos de “estra­das”, o artista Eron Teixeira permanece irresoluto em sua decisão de viver de arte.

Nascido em Belém do Pará, em plena Amazônia, Eron fez de sua vida uma jornada criativa pelo país. Em sua juventude, após ob­servar reproduções de pinturas do artista francês Paul Gauguin ex­postas numa banca de revista da cidade, se dedicou intensamente a pintura. Ainda sem fundamen­tos teóricos e movido apenas pelo prazer de pintar investiu todos os seus poucos recursos na compra de suas primeiras telas, tintas e pincéis.

Ao completar 25 anos recu­sou uma proposta patriarcal de emprego burocrático em São Luís do Maranhão e seguiu para a ci­dade de Fortaleza, para reafirmar a convicção de que as artes plásti­cas eram a sua razão e destino. Na capital do Ceará manteve contato com comerciantes e compreendeu que podia comercializar os seus trabalhos e manter uma vida só­bria, mas com intensa produção artística. Antes de se estabelecer novamente em Belém, onde con­stituiu família e permaneceu por 30 anos, Eron residiu em Petrópo­lis, Parati, Salvador e Recife, “sem­pre pintando”.

No período que esteve em Belém realizou exposições em galerias importantes como a in­dividual realizada em 1988 na concorrida e histórica galeria An­gelus, localizada no espaço térreo do Teatro da Paz. Seus trabalhos também foram expostos na Gale­ria Debret, no Salão Paraense de Arte Contemporânea (SPAC) e em exposições coletivas ligadas ao circuito de arte da cidade.

Após “ver os filhos criados”, o irrequieto e produtivo artista paraense se lançou novamente nas estradas do país seguindo para Porto Alegre (RS) onde mo­rou, produziu e participou de ex­posições em galerias particulares até decidir que iria se estabelecer em São Paulo. Na capital paulis­ta, onde reside atualmente, longe dos modismos e de assumir uma postura de “artista em final de carreira”, Eron desafia todos os prognósticos e se mantém ativo como nunca, pintando e expondo como um artista contemporâneo na plenitude de sua existência.

Gaya Rachel

Gaya Rachel Neves e Castro nasceu em 1989 em Brasília. Formada pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, como bacharel em Pintura. Tra­balhou como assistente da artista Ana Linne­man, da historiadora de arte Catherine Bompou­is no Rio de Janeiro, at­ualmente mora em São Paulo e trabalha como assistente de ateliê da ar­tista Anna Maria Maioli­no, onde também partic­ipou do grupo de estudos da Escola Entrópica, no Instituto Tomie Ohtake. Dentro das artes cênicas fez a direção de arte do espetáculo Mandé, do grupo Dembaia no Rio de Janeiro; a direção de arte do curta “ELEKÔ”. Fez parte da Cia. De Te­atro Volante, como atriz na peça Panidrom. No campo da performance realizou em 2013 a per­formance CRÍVEL, na cidade do Rio de Janei­ro; em 2014 participou da performance “Aí que preguiça!” no trabalho de Waltércio Caldas, “Es­cultura para o Rio”; em 2019 a performance “Al di lá di”, de Anna Maria Maiolino, realizada em Milão; e “Banquete aos nossos; barriga cheia” e “Calma” no Instituto Tomie Ohtake em São Paulo.

Realizou exposições in­dividuais e coletivas em São Paulo, Rio de Janeiro e Botuca, SP.

OBRAS

Sem Título 1, da série Solidão Compartilhada

Sem Título 1, da série Solidão Compartilhada
Impressão s/ papel
53,2 x 80 cm
2023

Tenho interesse
Ambulantes

Ambulantes
Óleo em bastão e nanquim sobre linho
147 x 122 cm
2024

Tenho interesse
GraffTrash_#11

GraffTrash_#11
Papelão e cola
67 x 98 x 26 cm
2024

Tenho interesse
Sem Título 3, da série Desencontro no Encontro

Sem Título 3, da série Desencontro no Encontro
Impressão s/ papel
26,5 x 40 cm
2023

Tenho interesse
Sem Título 2, da série Desencontro no Encontro

Sem Título 2, da série Desencontro no Encontro
Impressão s/ papel
26,5 x 40 cm
2023

Tenho interesse
Sem Título 1, da série Desencontro no Encontro

Sem Título 1, da série Desencontro no Encontro
Impressão s/ papel
26,5 x 40 cm
2023

Tenho interesse

R. Fradique Coutinho, 1216
Vila Madalena, São Paulo – SP
CEP: 05416-001

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