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Exposição

Paisagens Ásperas

Em suas tradições familiares, Vitor Mazon descobriu uma atmosfera propícia para criação, uma percepção diferenciada em relação a marcenaria, fruto do ofício familiar. Era normal esbarrar com sobras de materiais como madeira, pregos, parafusos, lixas de todas as cores e espessuras. Entretanto, Vitor iniciou seu trabalho artístico com o dispositivo fotográfico. Seu olhar o direcionava para os vazios entre a presença das árvores e mata. As imagens, ao serem reveladas, fizeram-no sentir que algo faltara. Era aquele ambiente conhecido da marcenaria: o cheiro de madeira, o tato, a tridimensionalidade. Era preciso inserir toda essa lembrança de alguma forma. Vitor, então, compôs à fotografia, colagens, que evocaram a profundidade – com restos de madeira – e a moldura feita com suas próprias mãos. Suas primeiras paisagens, se originaram da lixa, um instrumento comum, mas com enorme capacidade de mutação, quando aliada a uma mente criativa, capaz de perceber as tensões advindas de sobreposições do material.

Em suas exposições, Vítor procura situar a multiplicidade da linguagem artística projetada naqueles materiais e suportes. São várias técnicas executadas com fluidez. Passa-se de uma para a outra sem detrimento da qualidade e sem que a técnica sobrepuja a linguagem e vice-versa. Mas, Vitor, não satisfeito, inicia pesquisa subjacente a todo pensamento expressado nas diversas séries, trazendo um fato raro na arte hodierna, na qual as formas prontas são apropriadas sem que haja indagação alguma quanto ao procedimento. A surpresa nessa descoberta logo é desvelada, uma vez que o artista realizou inúmeras pesquisas sobre as tensões lineares percebidas nas sobreposições de lixas que compõem cores e formas. Com as marcas de dedos, como se fosse a memória desenhando veios nas madeiras ásperas e lixadas, a linguagem de Vítor se articula. A partir daí, o artista cria paisagens com uma “atmosfera” que não se refere ao insólito, nem à junção ao acaso de elementos díspares, mas àquilo que resulta da reflexão e da experiência criadora de leis da causalidade.

Buscando domínio e boa execução técnica, Vítor deixa seu rigor na unidade e na identidade construída.

ARTISTA

Vitor Mazon

São Paulo, Brasil

Vitor Mazon (1987) é um artista visual que vive e trabalha em São Paulo, Brasil. Sua pesquisa parte de uma relação trans-geracional com a madeira, que começou com seu avó, passando por seu pai, até chegar nele. A partir deste eixo familiar, Vitor acrescenta elementos de sua trajetória e interesse pessoais, como a fotografia, a paisagem, a gravura, a escrita e curadoria, colocando em choque diferentes materialidades, texturas e dimensões.
Em 2022, fez sua primeira exposição individual, Sarrafo, na Galeria Zipper, com curadoria de Eder Chiodetto. Foi vencedor do voto popular no prêmio Garimpo da Revista DasArtes, 2023, mesmo ano em que participou da 2 edição da Residência Usina Luis Maluf.
Seus trabalhos estiveram presentes nas exposições INTRANET, da rede BASA (2024), Confluências, Casagaleria (2024), Instabilidade Fundamental, Galeria Oma (2023), Poéticas Possíveis, Paralela Eixo (2021), Voices of Earth, Art from the Heart (2021), Mostra Museu, Arte na Quarentena (2021). Seus trabalhos foram selecionados nos salões de Vinhedo (2023) e Ilhabela (2023), além dos festivais Maré Foto Festival (2021) e Festival de Fotografia de Paranapiacaba (2020). Desde 2024 integra a rede internacional de pesquisa e articulação em arte contemporânea BASA.

OBRAS

#30, da série “Paisagens Ásperas”

#30, da série “Paisagens Ásperas”
Lixas sobre compensado
7,5 x 8,5 x 2 cm
2021

Tenho interesse
#320, da série “Paisagens Ásperas”

#320, da série “Paisagens Ásperas”
Lixa e esmalte sintético s/ compensado
110 x 80 x 6 cm
2024

Tenho interesse
Prédio, da série “Tacos”

Prédio, da série “Tacos”
Esmalte sintético e pixe s/ madeira
50 x 39 x 3 cm
2024

Tenho interesse
Sem Título, da série “Paisagens Ásperas”

Sem Título, da série “Paisagens Ásperas”
Lixas s/ compensado
23 x 19 x 2 cm
2024

Tenho interesse
Sem Título 2, da série “Sarrafo”

Sem Título 2, da série “Sarrafo”
Pigmento mineral s/ papel de algodão e madeira
48 x 63 x 3 cm
2022

Tenho interesse
Sem Título 1, da série “Sarrafo”

Sem Título 1, da série “Sarrafo”
Pigmento mineral s/ papel de algodão e madeira
48 x 63 x 3 cm
2024

Tenho interesse
#275, da série “Paisagens Ásperas”

#275, da série “Paisagens Ásperas”
Lixas sobre compensado
93 x 24 x 1,5 cm
2023

Tenho interesse
Sem Título 1, da série “Paisagens Ásperas”

Sem Título 1, da série “Paisagens Ásperas”
Lixas sobre compensado
14 x 20 x 2 cm
2024

Tenho interesse
#318, da série “Paisagens Ásperas”

#318, da série “Paisagens Ásperas”
Lixas e cera sobre compensado
45 x 65 x 3 cm
2024

Tenho interesse
#317, da série “Paisagens Ásperas”

#317, da série “Paisagens Ásperas”
Lixas e cera s/ compensado
45 x 65 x 3 cm
2024

Tenho interesse

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CEP: 05416-001

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